O Verão aproxima-se e com ele virão novas rotas da companhia Ryanair. E o Montijo, nas palavras do CEO da Ryanair, Michael O’Leary, num comunicado da companhia, reúne todas as condições para operar e responder às necessidades e exigências do sector da aviação civil.
Assim, Michael O´Leary, exigiu a abertura deste aeroporto, de forma não só a sustentar a oferta significativa de novas rotas aéreas que a companhia pretende operar neste Verão. Para além das rotas em que a Ryanair já opera, serão acrescentadas as seguintes 14 novas rotas – Alicante, Estocolmo, Belfast, Budapeste, Cracóvia, Norwich, Marraquexe, Roma, Ibiza, Madrid, Pisa, Poznan e Tânger.
Na conferência de imprensa em que foi anunciado este conjunto de novos destinos, Michael O´Leary, exigiu também ao futuro governo português, a abertura do aeroporto do Montijo para que a Ryanair e outras companhias aéreas low cost o possam usar, sendo inaceitável para O´Leary que “o Regulador Português, a ANAC, tenha concordado com aumentos de taxas de monopólio da ANA/VINCI de até 17%, muito acima da inflação de (2,3%)”, tal como se pode ler no comunicado disponibilizado pela companhia.
Uma decisão que é nefasta para o crescimento do turismo e para a criação de emprego e que está em sentido contrário ao que se passa no resto da Europa onde a maioria dos aeroportos europeus está, precisamente a reduzir as taxas para recuperar o tráfego pré-Covid e incentivar o crescimento.
O aeroporto do Montijo surge como a solução natural e rápida “para acabar com o monopólio de taxas altas da ANA em Lisboa para sempre”, concluiu.
Também sobre a “eterna” questão do “novo” aeroporto de Lisboa, o CEO da Ryanair não se fez rogado e afirmou que não só não são precisos mais estudos como também que Alcochete não se afigura como solução aeroportuária para Lisboa e Portugal.