Litoral de queixas

Em nome de serviços essenciais para os utentes e região do Litoral Alentejano, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Santiago do Cacém (CUSPSC), não poupou nas críticas ao actual e anteriores governos, pela degradação “sem precedentes” de vários serviços na região do Litoral Alentejano.

O rol de queixas apresentado pela CUSPSC é longo e exaustivo e cobre diversas áreas da vida da região.

Desde os 25 mil utentes sem acesso a médico de família, ao hospital de referência que não tem nem pessoal nem meios suficientes; as inúmeras estradas degradadas, edifícios públicos danificados, como por exemplo, as escolas secundárias, a ausência de investimento na habitação pública, a carências no que toca a transportes públicos e de horários adequados às necessidades das populações, e o abandono da ferrovia.

No que à Saúde diz respeito, as queixas e exigências concentram-se no reforço de recursos humanos e materiais, ou seja, o aumento do número de profissionais e meios técnicos para fazer face aos constrangimentos sentidos na região.

A construção do Centro de Saúde de Santiago do Cacém e obras na Extensão de Saúde de Vila Nova de Santo André, são outras das “bandeiras” da CUSPSC.

A somar a este caderno de encargos, a “construção da maternidade no Hospital do Litoral Alentejano (HLA)” e a “colocação de ressonância magnética” no mesmo centro hospitalar, são também exigidas, bem como a recuperação de condições infraestruturais na  Extensão de Saúde de Vila Nova de Santo André. 

De acordo com a Comissão de Utentes, as condições precárias, chuva que cai no interior das salas de recuperação dos doentes, a falta de condições nas instalações sanitárias e temperaturas baixas no interior do edifício, são situações de há muito tempo e que as administrações hospitalares e políticas nacionais e regionais não têm sabido dar resposta.

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